sexta-feira, 15 de maio de 2009

Maria Rosa

Ninguém sabe as surpresas que a vida nos reserva, os presentes que ela nos oferece, e ninguém sabe se estaremos prontos para receber tais presentes, pois as vezes, eles nos chegam em modos diversos. Chegam a nós pelo silêncio, pelo olhar...
Nos encontro de orientação na Sapienza sempre vejo uma jovem linda, o que me chama a atenção nela são os olhos, um castanho escuro, olhos grandes, atentos aos movimentos das pessoas, das coisas, da vida. Seus olhos são os olhos mais "vivos" que encontrei por aqui, a expressividade está ali! Ela olha e súbito vê, já havia falado dessa caracteristica de Maria para Cervelli e para Fernando.
Essa semana participei bastante da vida acadêmica, fui para a escola quase todos os dias e quinta-feira Maria começou a me ajudar na tradução de um pequeno texto, hoje continuamos o trabalho e nos descobrimos parecidas em certos pontos, com alguns pensamentos bastante próximos.
Maria tem facilidade em traduções de textos do latim e do grego para o italiano, ela se encanta com a construção das frases e lhe agrada perceber o modo em que os textos e os sentidos dos textos se dão em outra lingua. Estou aprendendo muito com ela, não só como olhar um texto e como procurar palavras adequadas para ele, mas também aprendo com ela a dimensão da pessoa humana, ou seja, continuo o caminho da campreensão de que somos apens um limite tênue e inseguro entre dois mundos infinitos, o nosso mundo interior e aquele imediatamente exterior a nós.
Obrigada Maria!

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