sexta-feira, 24 de abril de 2009

Eros e Psique


Eros, o deus do amor, se apaixona por uma simples mortal, Psique, e a história continua como todos já sabem, ele se casa com ela mas jamais revela seu rosto, porque havia prometido à sua mãe Vênus (ou Afrodite na mitologia romana) que destinaria à jovem Psique um monstro como esposo, e por aí vai...
O mito de Eros e Psique é bastante difundido, mas o que me impressionou nessa escultura são as figuras ali apresentadas, seus corpos e gestos são como os de crianças que brincam, brincam com o amor, com o mistério, com a vida. Uma leveza incrívelmente espontânea.
Esse tema (Eros e Psique) foi desenvolvido por tantos escultores e pintores, só aqui em Roma acho que já vi esse tema em diferentes apresentações mais ou menos tres vezes.
A escultura aqui ao lado, não tem um autor, data do século II antes de Cristo, quando a vi no museu do Campidoglio, me encantei, depois voltei a ela ainda outras duas vezes, para olhar melhor e tentar fazer essa foto (já que é proibido fotografar), a trago aqui hoje e a dedico ao Fefe, que, como aquelas duas crianças na escultura, é capaz de se encantar com o balanço ordenado do capim ao sabor do vento e aos passos de dança de um pequeno siri na praia. Essa é a beleza da vida.

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