segunda-feira, 16 de março de 2009

Domingo II

Depois de assistir a uma das inumeras palestra inflamadas sobre Futurismo que Roma está promovendo em decorrencia do centenário da vanguarda artistica, fui passear pelo café/livraria que o centro cultural oferecia.
Nele estava exposta uma coleção de fotografia da National Geografic, percorri os corredores sem pressa e me detive em diversas fotos. Tratava-se de uma exposição de situações e/ou pessoas de muitos paises diferentes.
Pensei que não encontraria nada do Brasil, mas não tive pressa nem vontade de procurar alguma foto.
De repente lá estava o retrato que a national Geografic quis mostrar do Brasil: haviam duas fotos: uma de uma queimada na Amazonia em que o primeiro plano era todo tomado por troncos de a´rvores fumegantes da queimada ainda recente, ao fundo, o verde das árvors não destruidas contrastavam com a paisagem enfocada na imagem. A segunda, quase folclórica, apresentava-se um homem de chapéu e botas de borracha, com os pés dentro dágua a segurar uma jibóia já morta; o animal devia ter aproximadamente cinco metros de tal modo que o homem parecia pequeno ao seu lado, considerando o angulo que o fotografo escolheu para realizar o retrato, a jibóia ficou ainda maior.
Bem, com essa apresentação de um Brasil muitas vezes desconhecido pelo próprio brasileiro, muita coisa se explica nos não raros comentários surpresos dos italianos sobre os brasileiros quando descobrem que sou brasileira.

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