A cidade de Vitoria é cheia de morros. Verdadeiros mirantes de pedras
cercados que casebres e perigos. Quem quer ir até lá com uma camara na mão tem que celebrar um contrato com alguem de lá. Por acaso conheci um rapaz, também de nome Fernando que se dispôs me guiar no morro Jesus de Nazaré para uma caminhada fotográfica. Ele disse: "Vamos marcar um dia, a gente se encontra lá, aí voce poderá fotografar com segurança, ninguém vai mexer com voce". O dia chegou, ele estava organizando uma batucada com um grupo de garotos e queria que eu os fotografasse. Topei. Convidei a pessoa que ia me dar carona para o seminário da Vale, ela aceitou, assim nos desviamos do caminho, O carro subiu até metade do morro, o restantes era feito de ruas e escadas estreitas e zigzagueantes para ser vencidas a pé. Caminhamos e vimos um mundo novo, uma armadilha, uma vista da cidade que a gente não consegue compreender... de um a altura, a beleza; Do outro a vida dura, o crime a pobreza. De lá vimos o bairro onde moramos, outros morros e a cidade num giro de 360 graus. O meu amigo Fernando nos contou histórias diversas, algumas terriveis, outras engraçadas. A cidade se estende lá embaixo como miniatura. O show de batucada da garotada, completou o passeio, samba, funk, energia. Conheci músicos e pescadores, fotografei e sai de lá com o convite para qualquer horas dessas fazermos um passeio de barco pela baia de Vitória, vem comigo? Sabe, valeu a pena.
Me leva da próxima vez Fefê!!!
ResponderExcluirbeijos
Fefe querido, da próxima vez vamos em comboio rrsss. A Larissa já disse que quer ir e eu também quero!
ResponderExcluirVamos combinar sim, quando eu chegar aí, faremos uma nova visita ao morro e você nos apresentará aos seus habitantes e também á vista da ilha de Vitória, que, pela foto, parece lindíssima!
um beijo,
dri